PROJETO DE LEI NACIONAL DE POSSE RESPONSÁVEL
No 121/1999, de autoria do dep. federal Cunha Bueno.
Pode ser arquivada, precisa ser votado até 31 de janeiro de 2011, Escreva para deputada Angela Portela e solicite que traga a Pl 122/99 de volta a Comissão e peça um parecer. email: dep.angelaportela@camara.gov.br
Abaixo descrevo alguns artigos referente esta Lei, todos deveriam estar consciente antes de adquiri um animal de estimação. Em vários países existe leis semelhantes a esta e funciona.
Art. 1º: É livre a criação e reprodução de cães de quaisquer raças em todo o território nacional.
Parágrafo único: desde que obedeçam às normas de segurança e contenção estabelecidas nesta Lei, os cães poderão transitar em logradouros públicos independentemente de horário.
No 121/1999, de autoria do dep. federal Cunha Bueno.
Pode ser arquivada, precisa ser votado até 31 de janeiro de 2011, Escreva para deputada Angela Portela e solicite que traga a Pl 122/99 de volta a Comissão e peça um parecer. email: dep.angelaportela@camara.gov.br
Abaixo descrevo alguns artigos referente esta Lei, todos deveriam estar consciente antes de adquiri um animal de estimação. Em vários países existe leis semelhantes a esta e funciona.
Art. 1º: É livre a criação e reprodução de cães de quaisquer raças em todo o território nacional.
Parágrafo único: desde que obedeçam às normas de segurança e contenção estabelecidas nesta Lei, os cães poderão transitar em logradouros públicos independentemente de horário.
Art. 2º: Os cães de qualquer origem, raça e idade serão vacinados anualmente contra raiva, leptospirose e hepatite.
1) A vacinação será feita sob a supervisão de médico veterinário, que emitirá o respectivo atestado;
2) O atestado de vacinação anti.rábica deve conter dados identificadores do animal, bem como dados sobre a vacina, data e local em que foi processada, sua origem, nome do fabricante, número da partida, validade, dose e via de aplicação;
3) O descumprimento das normas deste artigo sujeita os responsáveis à multa de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) por dia de descumprimento, ficando o animal sujeito a apreensão pelo poder público;
4) Se quem descumpre a norma é criador ou comerciante de cães, a multa do parágrafo anterior se aplica em dobro.
Art. 3º: Por ocasião da vacinação o médico veterinário realizará avaliação do animal, levando em conta raça, porte, comportamento, declarando seu grau de periculosidade.
Parágrafo único. A avaliação referida no caput será realizada de acordo com as normas de procedimento médico veterinário, estabelecidas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária ou órgão que o suceda.
Art. 4º: O cão, de qualquer raça, que for considerada perigoso na avaliação referida no artigo anterior estará sujeito às seguintes medidas:
I - realização de adestramento adequado, obrigatório;
II - condução em locais públicos ou veículos apenas com a utilização de equipamento de contenção, como guias curtas, coleira com enforcador, caixas especiais para transporte e uso de tranqüilizantes, quando necessário;
III - guarda em condições adequadas à contenção do animal, sob estrita vigilância do responsável, de modo a tornar impossível a evasão;
IV - identificação eletrônica individual e definitiva, por meio de microchip projetado especialmente para uso animal, inserido subcutâneamente na base do pescoço, na linha média dorsal, entre as escápulas, por profissional credenciado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, obedecendo às seguintes especificações:
a) codificação pré-programada de fábrica e não sujeita a alterações de nenhuma ordem;
b) isenção de substâncias tóxicas e uso de material esterilizado desde o fabrico, com prazo de validade indicado;
c) encapsulamento e dimensões que garantam a biocompatibilidade e a não migração;
d) decodificação por dispositivo de leitura, que permita a visualização dos códigos do artefato.
Art. 5º: A identificação eletrônica do artigo anterior servirá para a criação e manutenção do Cadastro Nacional de Cães Perigosos, a ser mantido pelas entidades cinófilas nacionais.
Parágrafo único: o cadastro conterá os dados de identificação do cão perigoso e de seu proprietário, bem como os dados individualizadores de identificação eletrônica e o registro de controle da vacinação anti-rábica anual.
Art. 6º: O criador, proprietário ou responsável pela guarda do animal responde civil e penalmente pelos danos físicos e materiais decorrentes de agressão dos animais a qualquer pessoa, seres vivos ou bens de terceiros.
1) O disposto no caput não se aplica se a agressão se der em decorrência de invasão ilícita da propriedade que o cão esteja guardando ou se for realizada em legítima defesa de seu condutor.
2) Nos locais em que for necessário, haverá, exposta, em local visível, placa de advertência da presença de animal feroz.
3) Quando o cão for de uso das Forças Armadas ou de órgãos de segurança pública, se sujeitará às normas próprias dessas corporações, ressalvados os casos de abuso.
Art. 7º: Se o cão agredir uma pessoa, será imediatamente recolhido e mandado à reavaliação pelo médico-veterinário, que, após observação, emitirá parecer sabre o possível desvio de comportamento.
1) Havendo parecer pela impossibilidade de manutenção do cão no convívio social sem risco para outras pessoas, o veterinário poderá emitir parecer recomendando o sacrifício do cão agressor, a ser realizado também por médico veterinário, após a devida sedação.
2) O parecer pela eliminação do animal também poderá ser dado se houver reincidência em agressão ou sua comprovada habitualidade.
Art. 8º: Havendo o parecer referido no artigo anterior e com ele não concordando a proprietário do animal, poderá a questão ser submetida ao Juizado Especial Cível, em ação própria.
Parágrafo único: no curso do processo, o juiz poderá determinar o recolhimento do animal em estabelecimento apropriado, às expensas do proprietário.
Art. 9º: É vedada a veiculação, por qualquer meio, de propagandas, anúncios ou textos que realcem a ferocidade de cães de quaisquer raças, bem como a associação dessas raças com imagens de violência.
Art. 10º: Acrescente-se ao Decreto Lei nº 2 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, o seguinte art:
131-A: "OMISSÃO DE CAUTELA NA GUARDA OU CONDUÇÃO DE ANIMAL PERIGOSO". Confiar à guarda de pessoa inexperiente ou menor de 18 (dezoito) anos, guardar ou transportar sem a devida cautela animal perigoso: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único: incorre nas mesmas penas quem:
I- deixa em liberdade animal que sabe ser perigoso;
II- atiça ou irrita animal, expondo a perigo a segurança alheia;
III- conduz animal em via pública de modo a pôr em perigo a segurança de outrem ou deixa de observar as medidas legais exigidas para condução de cães considerados perigosos por avaliação veterinária;
IV- deixa de utilizar métodos de contenção, identificação eletrônica ou adestramento de animais perigosos;
V- veicula ou faz veicular propaganda ou anúncios que incentivem a ferocidade e violência de cães de quaisquer raças;
VI- utiliza cães em lutas, competições de violência e agressividade ou rinhas.
Art. 11º: Esta lei entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias a partir da data de sua publicação.
A posse responsável de cães são normas e regras de conduta com os animais e políticas públicas para o controle das populações caninas nas cidades.
Essas normas se fazem através de dez mandamentos, sendo eles:
Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 12 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem cuidará dele nas férias ou em feriados prolongados.
Adote animais de abrigos públicos e privados (vacinados e castrados), em vez de comprar por impulso.
Informe-se sobre as características e necessidades da espécie escolhida – tamanho, peculiaridades, espaço físico.
Mantenha o seu animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira/guia e conduzido por quem possa contê-lo.
Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove-o e exercite-o regularmente.
Zele pela saúde psicológica do animal. Dê atenção, carinho e ambiente adequado a ele.
Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.
Recolha e jogue os dejetos (cocô) em local apropriado.
Identifique o animal com plaqueta e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local. Também é recomendável uma identificação permanente (microchip ou tatuagem).
Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e fêmeas. A castração é a unica medida definitiva no controle da procriação e não tem contra-indicações.